quinta-feira, 26 de abril de 2012

Bi da LC da Concacaf, Monterrey se garante no Mundial


O Monterrey não conseguiu bater o Santos Laguna, mas assegurou o bicampeonato da Concachampions e disputará o próximo Mundial de Clubes da Fifa. Depois de vencerem a primeira partida da decisão 2 a 0, os Rayados foram derrotados pelos albiverdes por 2 a 1 em Torreón, resultado suficiente para garantir a taça.
Sem o artilheiro Humberto Suazo, suspenso, o clube de Nuevo León levou pressão o jogo todo e só chegou ao gol do título aos 37 minutos do segundo tempo. Este é o segundo título continental do Monterrey, após levantar o caneco na temporada 2010/11.
Precisando do resultado, o Santos deu mostra de seu jogo ofensivo desde os minutos iniciais. A primeira boa ocasião aconteceu aos nove minutos, quando Cristian Suárez chutou cruzado e Jonathan Orozco fez grande defesa, espalmando para escanteio. Sem sucesso nas respostas, os Rayados tomaram outro susto aos 17, quando Orozco salvou novamente, parando chute de Darwin Quintero.
O time da casa diminuiu um pouco seu ritmo na segunda metade da etapa inicial. Quintero erraria o alvo mais duas vezes para o Santos, enquanto Jesús De Nigris também desperdiçou oportunidade para o Monterrey. E, quando albiverdes acertavam o gol, viam Orozco se agigantar. Na sequência, o goleiro faria mais outros dois milagres, em tentativas de Daniel Ludueña e Jorge Estrada.
O Santos Laguna só conseguiu abrir o marcador nos acréscimos do primeiro tempo. E graças a um belo gol de Ludueña. O argentino recebeu passe de Quintero na entrada da área e soltou uma bomba no ângulo, sem chances de defesa para Orozco.
O tento serviu para empurrar ainda mais os albiverdes, que chegaram ao segundo gol logo no início da segunda etapa. Em contra-ataque puxado por Quintero, a bola sobrou para Oribe Peralta. De frente para o gol, o atacante não teve problemas para estufar as redes. A desvantagem obrigou o Monterrey a sair um pouco mais ao ataque, embora o Santos seguisse mais perigoso, dando trabalho para Orozco.
O título do Monterrey só seria garantido a oito minutos do final. Neri Cardozo recebeu passe de Walter Ayoví e chutou forte, em bola que desviou na defesa antes de morrer dentro do gol. Sem tempo para reação do Santos Laguna, os Rayados ainda tiveram as melhores oportunidades nos minutos finais, quase chegando ao empate.

Edu, ex-São Paulo e Inter, é anunciado pelo Colorado Rapids

O Colorado Rapids anunciou a contratação do atacante Edu, de 32 anos. O brasileiro já assinou contrato com o clube e passará por exames médicos nos próximos dias. Para começara a atuar, no entanto, o jogador ainda precisará receber o visto de trabalho americano.
“Edu é um atacante habilidoso e criativo, com grande experiência. Sua contratação irá melhorar o nosso ataque e estamos felizes por contar com ele em nosso elenco”, declarou Paul Bravo, diretor técnico do clube.
Formado nas categorias de base do XV de Jaú, Edu foi revelado pelo São Paulo e atuou por nove anos no futebol espanhol, passando por Celta e Betis. Em 2009, voltou ao Brasil e defendeu Internacional e Vitória, mas desde 2011 estava sem clube.  O atacante também participou dos Jogos Olímpicos de 2000 pela seleção brasileira.

Final pintando


Por mais chato que seja, a polêmica arbitragem de Yuriy Vaks, na vitória do Shakhtar Donetsk por 2 a 0 sobre o Dynamo Kiev, há duas semanas, será sempre lembrada na temporada 2011/12 . Interferiu diretamente na competição. E no final das contas, e isso não é um elogio, deixou o Campeonato Ucraniano extremamente emocionante.
Faltando duas rodadas para o término, o Shakhtar Donetsk tem 73 pontos, mesma marca do Dynamo Kiev. As duas equipes dividem a ponta da tabela, e se terminarem assim, teremos um jogo extra para a decisão do título.
Somente em uma temporada a partida decisiva foi necessária. Em 2005/06, após 30 rodadas, Shakhtar e Dynamo terminaram empatados em 75 pontos. Foram duas campanhas muito parecidas com as atuais, já que ambos foram até a "final" com apenas uma derrota.
Em 14 de maio, a equipe de Donetsk entreou no campo do estádio Metalurh, em Kryviy Rih, com Bohdan Shust, Darijo Srna, Dmytro Chygrynkiy, Tomás Hubschman e Razvan Rat; Anatoliy Tymoschuk, Elano (ele mesmo), Fernandinho e Mariusz Lewandowski; Ciprian Marica e Brandão (hoje no Olympique de Marseille). Já o rival da capital usou Oleksandr Shovkovskiy, Serhiy Fedorov, Goran Gavrancic, Vladyslav Vashchuk e Badr El Kaddouri; Andrei Yeschenko, Ruslan Rotan, Oleh Husiev e Serhiy Rebrov; Kléber (atual Grêmio) e Maksim Shatskikh.
Igor Duljaj, Julius Aghahowa e Vladimir Stoican ainda entraram no Shakhtar, enquanto Valentin Belkevich, Rodolfo (hoje no Vasco da Gama) e Artem Milevskiy apareceram na segunda etapa no time de Kiev. No tempo normal, empate em 1 a 1, gols de Marica e Rodolfo. Na prorrogação, o nigeriano Aghahowa garantiu o primeiro bicampeonato da história dos Mineiros.
Na primeira temporada com pontos corridos do futebol ucraniano, em 1992/93, também houve um empate ao final. Dynamo Kiev e Dnipro Dnipropetrovsk terminaram com 44 pontos em 30 jogos, mas o regulamento previa o desempate pelo número de vitórias e saldo de gols. No saldo, 45 a 31, o Dynamo conquistou seu primeiro título ucraniano. Isso porque, na primeira competição oficial do país, que começou e acabou em 1992, um ano após a dissolução da União Soviética, o campeonato foi dividido em dois grupos e teria uma final de qualquer modo, que foi vencida pelo Tavriya Simferopol contra o todo poderoso da capital (Oleg Salenko era o centroavante do time).
Voltando, agora, ao presente, é bem provável que tenhamos mais uma partida decisiva e histórica na Ucrânia, por mais que a tabela dos Mineiros tenha um compromisso mais complicado. O Shakhtar ainda joga com o Metalist Kharkiv, fora de casa, no meio da próxima semana e depois finaliza sua participação contra o Oleksandriya, que ainda luta contra o rebaixamento, na Donbass Arena. Já o Dynamo pega o Zorya, ainda ameaçado pela queda, fora e o Tavriya, lutando pela Liga Europa, em casa.
O Metalista, que teoricamente é o adversário mais complicado de todos, não tem mais motivação no torneio. Já tem assegurado o terceiro lugar. Não vai mais para cima, nem para baixo. Entre os outros rivais, por mais que lutem por algo, não devem ser páreos, afinal, estamos falando dos dois melhores times da Ucrânia na luta pelo campeonato nacional.
Os comandados de Mircea Lucescu, porém, tem um compromisso antes disso tudo. Nesta sexta-feira, no estádio Avanhard, em Lutsk, encara o Volyn na decisão da Copa da Ucrânia. É o favorito, e se confirmar tal status, vai para seus jogos decisivos ainda mais embalado. Ainda mais, porque já soma oito vitórias consecutivas e 13 jogos de invencibilidade, somando todas competições. Não sabe o que é perder desde 23 de novembro, quando o Porto fez 2 a 0 nos ucranianos pela Liga dos Campeões.
E este Campeonato Ucraniano ainda tem um ingrediente especial: pode marcar a despedida de Andiry Shevchenko do Dynamo Kiev. Depois, ele jogará pela Ucrânia a Eurocopa e se aposenta de vez. Nada oficial ainda.
Campeonato Russo
No final de semana passado o Kuban segurou o Zenit São Petersburbo e arrancou um empate em 2 a 2. Com isso, a conquista do título foi adiada. Neste sábado, basta ao Zenit um empate com o Dynamo Moscou para se sagrar bicampeão.
A briga, como já destaquei na semana passada, é pelo vice-campeonato, que garante vaga na terceira fase preliminar da Liga dos Campeões. Entre as equipes postulantes, o CSKA Moscou se destacou nos últimos dias ao acertar a contratação do lateral/zagueiro do Grêmio, Mário Fernandes, por aproximadamente 15 milhões de euros. Ninguém sabe, porém, se ele aparecerá no clube...

Times da Africa


 Black Leopards deu um pancadas até a Premier Soccer League (PSL), que permitiu-lhes tempo suficiente de preparação para a sua Copa das Confederações da CAF confronto da segunda fase com Lobos Nigéria Warri neste fim de semana.
Leopardos, que, ironicamente, estão lutando contra o rebaixamento, são únicos representantes da África do Sul em competições africanas.
A liga mudou alguns de seus jogos para dar-lhes tempo para viajar para o país do Oeste Africano e da perna de retorno em Polokwane, em tempo de duas semanas.
"Nós só podemos agradecer ao PSL pelo seu esforço", ao lado do capitão Mongezi Bobe disse, pouco antes da partida na tarde de quinta-feira.
Leopards foram inicialmente prevista para um dispositivo elétrico da liga com o colega strugglers Jomo Cosmos, no sábado, que agora foi transferida para 16 de maio.
O encontro com Wits para 12 de maio - o fim de semana da data da segunda mão com Lobos no Peter Mokaba Stadium - vai agora ser jogado quatro dias antes.
"Isso definitivamente mostra que todos podem ver que não estamos apenas representando nós mesmos, mas a liga, a Associação de Futebol SA e do país.
"Estamos entusiasmados com a nossa viagem para a Nigéria e os caras estão ansiosos para a partida."
Leopards presidente David Thidiela também viajou com a equipe, dizendo que o clima era de "muito alto", confirmando que o técnico Vladislav Heric havia ficado para trás, como esperado.
Heric, o sérvio, não embarcou em qualquer uma das viagens a roupa do Limpopo até a África, porque ele não possuir um certificado de febre amarela por causa de sua alergia à alegada a agulha usada.
Seu assistente técnico Abel Makhubela estará a cargo da equipe novamente, como ele era em jornadas para o Zimbabwe e República Democrática do Congo nas rodadas anteriores.
"Sim, ele (Heric) não vai viajar com a gente. É a mesma história", disse Thidiela.
Embora, todo o planejamento foi feito ao lado de seus Warri baseados adversários, que bateu Kallon Serra Leoa FC na fase anterior da competição.
"Nós já temos algumas informações sobre eles, que vamos discutir quando chegar lá (em Warri)," Bobe disse.
"Eu vou ser duro, mas teremos uma idéia de como vamos jogá-los e onde os seus pontos fortes são."
Bobe esperava por uma vitória ou um empate surpresa credível, enquanto a perda não seria aceito pelos estreantes ambiciosos continentais.
A maré, no entanto, faz favor Lidoda Duvha na segunda mão, já que os lobos não conseguiram vencer seus laços fora de casa na competição até agora.
"Para nós, alcançar um resultado, teremos de puxar as coisas juntos", Bobe acrescentou.
"Isto é especialmente em nossa defesa, e espero, usar uma ou duas chances que provavelmente vai chegar."
Depois de ganhar um 2-2 favorável afastar de Saint Eloi Lupopo de Lubumbashi, DR Congo no início deste mês, Bobe sentiu que suas acusações seriam preparados para o caldeirão que poderia esperá-los no Estado Delta.
"Fomos bem no Congo, em condições hostis e contra a sua torcida", disse ele.
"Felizmente, nós podemos usar esse momento de inspiração para nos levar em voltar com um bom resultado na Nigéria."

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Contra degola, pela LC


O Zenit São Petersburgo já é praticamente bicampeão. O título pode vir neste final de semana se a equipe bater o Kuban, em Krasnodar, e o Spartak Moscou não vencer o Anzhi Makhachakala. Mesmo se não vencer, o Zenit pode conquistar seu terceiro título russo com uma combinação de resultados: derrota do Spartak e vitória do CSKA sobre o Dynamo Moscou ou empate. Caso uma dessas opções não ocorra, a conquista será apenas adiada. Mas virá.
Adendo: o primeiro critério de desempate é o número de vitórias, e o Zenit tem três de vantagem sobre o Spartak. O segundo critério é o confronto direto, e a equipe de São Petersburgo venceu dois dos três confrontos já disputados e o outro ficou no empate. Agora voltamos nossas atenções, momentaneamente, para as outras brigas no campeonato. A começar pelo vice-campeonato.
Faltando cinco rodadas para o término do Russão, Spartak, Dynamo, CSKA, Lokomotiv, Rubin Kazan e Anzhi têm chances de ficar com o segundo lugar na tabela. Segundo lugar que garante classificação à terceira fase preliminar da Liga dos Campeões. Na sequência, o terceiro vai para os play-offs da Liga Europa, o quarto para a terceira etapa preliminar e o quinto para a segunda fase.
A diferença de pontos, hoje, do Spartak para o Anzhi, ou seja, do segundo para o sétimo na tabela, é de apenas oito pontos. Com quinze ainda pela frente em disputa e confrontos diretos entre os concorrentes, é impossível cravar quem ficará com a sonhada vaga. É possível, no entanto, analisar as possibilidades de cada um de acordo com o momento vivido pelos clubes e os desfalques.
Dois times despontam negativamente: CSKA e Anzhi. O primeiro sofre com lesões - Alan Dzagoev não joga mais nessa temporada, Keisuke Honda vive machucado, entre outros - e vem com uma sequência terrível de resultados; o segundo perdeu confiança demais, parou de jogar sob o comando de Guus Hiddink e soma tropeços atrás de tropeços. Descarto, atualmente, esses dois da briga pelo vice.
Assim, temos a briga reduzida a cinco equipes. Tiro mais um, rapidamente: Rubin Kazan. Por mais que os comandados de Kurban Berdyev venham conquistando bons resultados, é a equipe pior tecnicamente, fora o Kuban Krasnodar desta fase final. Logo, ficamos com Spartak, Dynamo e Lokomotiv como favoritos à segunda vaga na Champions da Rússia - e, na minha análise, essa é a ordem do favoritismo dos três.
Sob as ordens de Valeriy Karpin e com os gols de Emmanuel Emenike, o Spartak Moscou é um time que vem jogando o melhor futebol da competição, depois do Zenit. Próximo a ele somente o forte Dynamo, que tropeçou demais no início da fase final.
Do outro lado
Como vocês já sabem, nesta temporada de adaptação do calendário russo ao europeu o Campeonato começou em março do ano passado e só terminará no mês que vem. Além de desgastante para todos os clubes, essa adequação me fez explicar isso em todas as transmissões do Campeonato Russo na ESPN. Bom, resultou também na divisão dos times em dois grupos na fase final: um, como vocês leram acima, na briga pelo título, e o outro na luta contra o descenso.
Faltando cinco rodadas, só o Krasnodar está completamente livre. Lidera a chave com 53 pontos e somente uma tragédia de proporções épicas colocaria o time em uma situação delicada. Na sequência aparecem Amkar Perm (47), Terek Grozny (44) e Rostov (43). Estes seriam, hoje, os clubes livres do rebaixamento.
A partir daí a tabela funciona da seguinte maneira: quinto e sexto colocados - Krylya Sovetov (40) e Volga Nizhny Novgorod (38) - vão para os play-offs contra terceiro e quarto colocados da segunda divisão. Os dois últimos - Tom Tomsk (32) e Spartak Nalchik (3) - caem diretamente.
O Krasnodar confirmou o favoritismo. O clube, do milionário Sergey Galitskiy, com seu grande orçamento, mostrou que era realmente o time mais forte desse grupo e passou com certa tranquilidade por todos. De resto, o equilíbrio era muito grande mesmo; destaque apenas para o Terek, que é muito forte jogando em casa, na Chechênia, e para o Krylya, que fez a contratação mais impactante dos "pequenos" da Rússia: Aliaksandr Hleb. Assim, a luta para fugir dos play-offs segue intensa, mas os dois últimos postos já parecem ter donos definitivos.
Para fechar, uma olhada na segunda divisão russa. O formato do calendário seguiu o mesmo modelo da elite, a diferença é o número de times: 20, com o grupo principal contendo oito e o outro 11. Sim, faltou um clube. Isso porque o Zhemchuzhina-Sochi abandonou a competição devido a suas dívidas.
Faltam cinco rodadas também, e o Mordovia Saransk lidera com 91 pontos, seguido por Nizhny Novgorod (90), Alaniya Vladikavkaz (89) e Shinnik Yaroslavl (78). Dynamo Bryansk (73) e Ural Sverdlovsk Oblast (72) seguem com chances. Os mais tradicionais Sibir Novosibirsk (67) e Torpedo Moscou (63) estão mais distantes...
Na chave contra o rebaixamento, o Fakel Voronezh, com apenas 36 pontos, já caiu praticamente. Com isso, sobram três "vagas" que ficarão entre Gazovik Orenburgo, Baltika Kaliningrado, Luch-Energiya Vladivostok, Chernomorets Novorosiiyk, Torpedo Vladimir, Khimki, Volgar-Gazprom Astrakhan e SKA-Energiya Khabarovsk. Quem respira mais tranquilo, atualmente, são somente KAMAZ Naberezhnye Chelny e Yenisey Krasnoyarsk.

A grande chance


Os Blauw-en-Zwart viveram, na quarta rodada, um cenário de sonhos. E podem chegar, neste final de semana, a um cenário que há muito não viviam: à liderança da liga, num momento decisivo dela.

Porque o Anderlecht, que prometia confirmar o favoritismo pelas boa vitória conseguida sobre o Gent, novamente frustrou a torcida. Em pleno Parc Astrid, permitiu a vitória do Racing Genk, por 3 a 1 - em ótimo dia de Kevin de Bruyne, que justificou a contratação pelo Chelsea, ao ser o homem a pensar todas as ações do meio-campo. Colaborou para isso o bom dia que viveram em campo Vanden Borre, em suas últimas apresentações com a camisa do Genk, e Jelle Vossen.

O Brugge, então, aproveitou. Jogou de modo seguro, fez 1 a 0 contra o Gent, e voltou a diminuir a diferença em relação aos Mauves para um ponto. É exatamente essa segurança que o time apresenta, em muitos momentos (não em todos, sempre bom lembrar), que pode ajudá-lo a conseguir a sonhada vitória sobre o arquirrival, no Jan Breydel, às 13h (horário de Brasília) do domingo.

De certo modo, aliás, foi exatamente essa vontade de apresentar mais regularidade em campo que guiou os ajustes feitos pelo clube na temporada. Para começo de conversa, foi por ela que Christoph Daum substituiu Adrie Koster no comando da equipe, de modo a armar esquemas que pudessem deixar a defesa mais segura.

Como foi para melhorar a confiabilidade no gol que Bojan Jorgacevic, há algumas temporadas lembrado como dos bons goleiros a atuar na Jupiler League, foi tirado do Gent. E, pelo menos até agora, o sérvio sai a contento. Na lateral esquerda, o espanhol Jordi Figueras também assumiu a posição para não mais perdê-la. Paralelamente, o holandês Ryan Donk segue sendo um dos pilares da base, seja qual for o parceiro no miolo: Högli ou Carl Hoefkens.

Mas de nada adiantaria se o pessoal da frente não trabalhasse. E alguns deles se destacam. Que o diga o israelense Lior Refaelov: com capacidade para jogar na armação ou mais recuado, o israelense se apresenta como um dos melhores jogadores da temporada na Bélgica (talvez só não seja o melhor por haver Jovanovic e Suárez, no Anderlecht). Refaelov joga, às vezes, solucionando a irregularidade que Vadis Odjidja-Ofoe apresenta. Sua ausência eventual contra o Anderlecht, por lesão, deverá ser sentida.

No ataque, o destaque do Club Brugge é a alternância de nomes que podem resolver. Sempre que um finalizador não funciona, outro aparece para ajudar. Pode ser Joseph Akpala. Ou Bjorn Vleminckx. Ou o colombiano Carlos Bacca. Ou Mushaga Bakenga. Enfim, embora não haja um jogador que possa ser chamado de "homem-gol" na equipe de Daum, os gols saem. E nem precisam ser muitos: dos 34 jogos que o Club fez na temporada da Jupiler League, por nove vezes o placar do triunfo foi de 1 a 0.

Pode ser mais conservador. Mas é assim que o Club Brugge supera as adversidades. E é assim que chega, esperando que, desta vez, a roda da fortuna que tem sido a fase decisiva do campeonato não gire a favor do rival Anderlecht. 

Os 16 melhores


Foram quase dois meses e meio de disputa com 96 jogos e 253 gols marcados (média de 2,64 por partida). Desde o começo do torneio houve momentos de glória, superação, surpresa, emoção e decepção, como toda grande competição deve ter. Dezesseis clubes seguem adiante: cinco brasileiros, três argentinos, dois chilenos, dois equatorianos, um colombiano, um boliviano, um paraguaio e um mexicano. Por tudo isso vale a pena dar uma olhada no que de melhor ocorreu nesta fase de grupos:
Grupo 1
Equipes:
 Santos, Internacional, The Strongest (BOL) e Juan Aurich (PER)
Classificados: Santos e Internacional
O cara do grupo: Neymar com seus golaços - dois deles contra o Inter- e atuações cada vez melhores com a camisa do Santos
A decepção: O Internacional, que mesmo com seu elenco de alto nível não chegou a 45% de aproveitamento e que só se classificou porque os adversários eram bem piores
Começou com um susto na vitória do The Strongest por 2 a 1 contra o Santos... Terminou com outro, com o Juan Aurich batendo o Internacional e deixando o Colorado em risco de sequer passar da fase de grupos. Mesmo assim o grupo 1 se desenrolou conforme o previsto, com o Peixe sendo o vencedor na disputa entre os dois brasileiros pelo primeiro posto. Os jogos entre Santos e Inter, aliás, foram os melhores da chave e mostraram um Neymar inspiradíssimo e um Muriel em noite gloriosa. O The Strongest até colocou algum fogo na disputa, mas a derrota para o Juan Aurich fora de casa acabou com os anseios bolivianos. O time do Peru, por outro lado, se motivou quando já não tinha mais chances e ainda terminou a campanha com seis pontos.
Grupo 2
Equipes: Flamengo, Olimpia (PAR), Lanús (ARG) e Emelec (EQU)
Classificados: Lanús e Emelec
O cara do grupo: José Luis Quiñonez. O zagueiro do Emelec nunca teve tanto destaque por suas características defensivas, mas seu gol aos 47 do segundo tempo contra o Olimpia na vitória épica por 3 a 2, em pleno Defensores del Chaco, será lembrado por muito tempo.
A decepção: Não pode ser outra. Pelo elenco, pelos recursos, pela tradição e por ter um jogador que um dia foi o melhor do mundo o Flamengo foi a grande frustração do grupo 2.
Quem olhou para a tradição e conhece os elencos dos quatro clubes do grupo 2 certamente cravou: Flamengo e Olimpia passarão de fase. Pois é... Ocorreu o inverso. Com um futebol pífio, os cariocas foram justamente eliminados e com “direito” a requintes de crueldade: uma vez mais no final de um jogo. O Olimpia, por sua vez, parecia que ia fazer uma Libertadores digna de seu retorno à competição após oito anos de ausência... Que nada. O 6 a 0 do Lanús e a pane em pleno Defensores del Chaco no confronto decisivo contra o Emelec mostraram que o Decano não estava preparado e, provavelmente, nem interessado em um retorno triunfal. Melhor para as zebras: o Lanús com seus atacantes rápidos e a bola longa e o Emelec com uma garra e entrega dignas de um time enorme.
Grupo 3
Equipes: Junior (COL), Universidad Católica (CHI), Unión Española (CHI) e Bolívar (BOL)
Classificados: Unión Española e Bolívar
O cara do grupo: O técnico argentino Guillermo Hoyos, que transformou o Bolívar  de coitadinho do continente a um dos bons times a chegar às oitavas de final.
A decepção: O Junior de Barranquilla, que só conseguiu duas vitórias em seis jogos, sendo uma delas quando vencer já não valia mais nada.
O nivelamento dos quatro times do grupo 3 fez desta uma das chaves mais interessantes da Libertadores. Junior e Universidad Católica tinham sobre si boas expectativas pelo futebol ofensivo e relevância de seus clubes dentro de duas escolas futebolísticas de tradição. Porém, a fase da Católica - péssima desde o primeiro semestre de 2011 - persistiu com atuações fracas e resultados esporádicos, enquanto o Junior não mostrou nada até as duas rodadas finais. O momento ruim abriu espaço para a Unión Española e o Bolívar. Os hispanos foram os mais consistentes da chave. Dirigidos pelo ídolo José Sierra, o 4-3-3 da Unión aliou poder defensivo e ofensivo de maneira competente. Já o Bolívar foi uma grata surpresa. Propondo um futebol ofensivo, de posse de bola e ocupação de espaços, La Academia conseguiu recolocar um time do país nas oitavas da Libertadores após 11 anos.
Grupo 4
Equipes: Fluminense, Boca Juniors (ARG), Arsenal (ARG) e Zamora (VEN)
Classificados: Fluminense e Boca Juniors
O cara do grupo: Wellington Nem, que foi capaz de provar a Muricy Ramalho que existem garotos capazes de jogar bem na Bombonera lotada.
A decepção: O empate do Boca em 0 a 0 com o Zamora, em Barinas. Melhor para os venezuelanos, que somaram seu primeiro - e até aqui único - ponto na história da Libertadores

No grupo 4 os “econômicos” Fluminense e Boca Juniors deram o tom, como já era de se imaginar. Dos argentinos a expectativa era mesmo de um futebol pragmático, com boa defesa e resultados acima de tudo, mas dos brasileiros esperava-se mais. Afinal de contas, um time com meias do calibre de Deco, Thiago Neves e Wagner, atacantes complementares como Fred e Sóbis e ainda jogadores em grande fase e subida de produção, como Wellington Nem, Carlinhos e Bruno, poderia dar mais. Os resultados foram ótimos, mas o futebol... No resto, o Arsenal bem que tentou, mas quase não foi capaz de complicar os adversários, enquanto o Zamora desfrutou da sua primeira experiência em uma Libertadores.
Grupo 5
Equipes: Vasco da Gama, Libertad (PAR), Nacional (URU) e Alianza Lima (PER)
Classificados: Libertad e Vasco
O cara do grupo: Os caras da torcida do Nacional, responsáveis por uma incrível festa no estádio Gran Parque Central, mesmo com a equipe uruguaia eliminada e perdendo o jogo. (veja o vídeo no fim da coluna)
A decepção: A derrota do próprio Nacional para o Alianza Lima. O resultado tirou o Bolso do prumo e minou as chances de classificação.
Um dos grupos da morte do torneio continental deste ano acabou se definindo de uma forma até tranquila. Começou com uma inesperada vitória do Nacional fora de casa contra o Vasco, seguiu com um Alianza Lima muito abaixo da crítica e terminou com os uruguaios sem chances de classificação na rodada decisiva. Sorte do Libertad, que com seu futebol “feio” de duas linhas de quatro imutáveis e muito comprometimento na marcação conseguiu avançar em primeiro. O Vasco, por sua vez, aproveitou as individualidades e seu já consolidado estilo de jogo para vencer os duelos mais complicados. Aos uruguaios, por outro lado, faltou elenco e qualidade para tentar algo, já que depender dos bons momentos de Viudez e entradas de Recoba não é o suficiente para a Libertadores... 
Grupo 6
Equipes: Corinthians, Nacional (PAR), Cruz Azul (ÉX) e Deportivo Táchira (VEN)
Classificados: Corinthians e Cruz Azul
O cara do grupo: Tite, que montou o Corinthians mais competitivo dos últimos anos e que a cada jogo esmera e melhora as atuações de seu time
A decepção: O Nacional do Paraguai praticamente desistir da classificação ao levar a segunda partida contra o Corinthians para Ciudad del Este
Sem surpresas na chave 6. O Corinthians passeou com uma dificuldade aqui e outra ali, mas saiu fortalecido da fase de grupos, com um time melhor, mais esperto e consistente do que o de dois meses atrás. Diferentemente dos outros mexicanos, o Cruz Azul levou a disputa sul-americana a sério, conseguindo a classificação e fazendo um confronto equilibrado com o atual campeão brasileiro. Nacional e Táchira foram figurantes. Enquanto dos venezuelanos a expectativa era essa mesmo, uma vez que o clube não vive bom momento e está aquém até mesmo do nível do campeonato de seu país, do Nacional era possível esperar um pouco - bem pouco - mais. Em 2011 os paraguaios tinham um time organizado ao menos, com marcação forte e bola parada razoável. Na Libertadores não mostrou nada...
Grupo 7
Equipes: Vélez Sarsfield (ARG), Chivas Guadalajara (MÉX), Defensor Sporting (URU) e Deportivo Quito (EQU)
Classificados: Vélez e Deportivo Quito
O cara do grupo: Fidel Martínez. Apelidado de “Neymar equatoriano”, o atacante do Deportivo Quito fez grandes jogos e mostrou ter colocado sua carreira no rumo após um início marcado por frustrações no Brasil.
A decepção: O papelão do Chivas Guadalajara, que fez quatro pontos em seis jogos e que tomou 12 gols - 5 deles na goleada sofrida contra o Deportivo Quito
O Vélez de 2011 era melhor, mas a versão deste ano ainda dá um caldo. Sem grandes dificuldades, os argentinos se impuseram quando necessário e garantiram a primeira posição. A derrota para o Defensor, porém, pode deixar o caminho mais complicado. Defensor, aliás, que foi muito bem no torneio, apesar da eliminação. Sem grandes jogadores, os violetas apostaram na força do conjunto e na aplicação tática para chegar muito perto da classificação. A segunda vaga, porém, ficou com o Deportivo Quito, que desde a primeira rodada mostrou ter um time muito bem treinado pelo argentino Carlos Ischia (campeão da Recopa 2008 e do Apertura argentino do mesmo ano com o Boca) e com jogadores de boa qualidade, como Fidel Martínez, Saritama e Alustiza. Não obstante, a equipe ainda contou e conta com a altitude de Quito para aplicar seu futebol de alta velocidade e lançamentos longos. Do Chivas é melhor nem falar nada...
Grupo 8
Equipes: Peñarol (URU), Universidad de Chile (CHI) , Atlético Nacional (COL) e Godoy Cruz (MÉX)
Classificados: Universidad de Chile e Atlético Nacional
O cara do grupo: Dorlan Pabón, artilheiro da Libertadores e ídolo do Nacional de Medellín
A decepção: O Peñarol, que de vice-campeão da Libertadores 2011 se tornou o quinto pior time da fase de grupos do torneio continental em 2012.
O outro grupo da morte da Libertadores fez honra ao título. Os confrontos entre Universidad de Chile, Peñarol, Atlético Nacional e Godoy Cruz reservaram emoções até o final e mostraram ao continente o poder do futebol fora das fronteiras brasileiras. O Atlético Nacional começou irresistível, com vitória por 2 a 0 contra a Universidad de Chile, 4 a 0 sobre o Peñarol e com Macnelly Torres, Pabón e companhia fazendo miséria. Aos poucos La U se encontrou, venceu dois jogos dificílimos contra o Peñarol e no fim conseguiu a primeira posição contra os colombianos. O Godoy Cruz também abrilhantou as coisas, vendendo caro os dois empates contra o time de Medellín - 4 a 4 e 2 a 2 - e a derrota por 1 a 0 para a Universidad de Chile.
Seleção da primeira fase da Libertadores
Corona (Cruz Azul); M.Rodríguez (U.de Chile), Espinoza (D. Quito), Castán (Corinthians) e Mena (U.de Chile); Paulinho (Corinthians) e Díaz (U.de Chile); Neymar (Santos), Macnelly Torres (Atlético Nacional) e Pabón (Atlético Nacional); Herrera (Unión Española).
Os confrontos das oitavas de final e o caminho daqui em diante:
Fluminense-BRA x Internacional-BRA
Corinthians-BRA x Emelec-EQU
Santos-BRA x Bolívar-BOL
Universidad de Chile-CHI x Deportivo Quito-EQU
Libertad-PAR x Cruz Azul-MEX
Vélez Sarsfield-ARG x Atlético Nacional-COL
Lanús-ARG x Vasco-BRA
Unión Española-CHI x Boca Juniors-ARG
Quartas de final:
1. Fluminense/Internacional x Unión Española/Boca Juniors
2. Universidad de Chile/Deportivo Quito x Libertad/Cruz Azul
3. Corinthians/Emelec x Lanús/Vasco
4. Santos/Bolívar x Vélez/At.Nacional
Semifinais:
Vencedor 1 x Vencedor 2
Vencedor 3 x Vencedor 4
Paraguaias
- Rodada dupla do campeonato paraguaio nesta semana. No domingo o Olimpia venceu o Cerro Porteño por 1 a 0 no superclássico e provocou a demissão do técnico Mario Grana. Na quarta-feira o Decano venceu o Sportivo Carapeguá por 3 a 1 e o Cerro ganhou do Sportivo Luqueño por 3 a 0.
- Com os resultados o Olimpia lidera o Apertura com 32 pontos em 12 jogos. O Cerro Porteño é o segundo, com 25. A diferença para os demais é grande. O Libertad é o terceiro com 19 pontos em 11 jogos, enquanto o Guaraní é o quarto, também com 19, mas em 12 partidas.
Chilenas
- No Apertura, a Universidad de Chile manteve sua "racha ganadora" ao vencer a Unión La Calera por 1 a 0 e garantiu classificação aos playoffs com cinco rodadas de antecedência. La U lidera, com 31 pontos em 12 jogos. O O'Higgins perdeu por 2 a 1 para o Huachipato, estacionou nos 25 pontos, mas manteve a segunda posição. O Deportes Iquique é o terceiro, com 22 pontos, após triunfo por 1 a 0 diante do Cobreloa.
- No grande jogo da rodada, Colo Colo e Universidad Católica empataram em 1 a 1. Milar marcou para o Cacique e Rios fez o gol da Católica. O resultado deixou La UC na sétima posição, com 19 pontos e o Colo Colo no nono lugar - fora da zona de playoffs - com 16.
- Além de U.de Chile, O'Higgins, Deportes Iquique e Universidad Católica, completam os oito primeiros que hoje estariam classificados às quartas de final: Huachipato, Unión Española, Santiago Wanderers e Audax Italiano.
Colombianas
- Na Colômbia o Tolima empatou em 1 a 1 com o Millonarios, mas ainda é líder, com 23 pontos em 12 jogos. Na sequência aparecem Santa Fe, Atlético Huila e La Equidad, todos com 21 pontos. O Santa Fe ganhou da própria Equidad por 1 a 0, enquanto o Huila perdeu por 3 a 1 para o Junior.
- A quinta posição é do Itagüí, com 19 pontos. Deportivo Pasto, Deportivo Cali e Junior completam os oito primeiros.
- A próxima rodada promete: nesta sexta jogam Huila e La Equidad.
- O Once Caldas empatou em 1 a 1 com o Envigado e é o 16º. O Atlético Nacional venceu o Patriotas por 1 a 0 e é o 14º. 
Equatorianas
- No Primera Etapa equatoriano o Independiente José Terán manteve a liderança, após vencer o Técnico Universitário por 2 a 0 fora de casa e chegar a 21 pontos em 12 jogos. A LDU ocupa a segunda posição, com 19 pontos, após vencer o Macará por 3 a 0. O Emelec é o terceiro, com 18 pontos em dez jogos depois do empate em 1 a 1 com o Barcelona, no clássico de Guaiaquil.
- Antes do empate com o rival, o Barcelona havia perdido por 3 a 0 para o Deportivo Quito na estreia de Gustavo Costas como novo treinador do clube. Os toreros ocupam a quinta posição. O Deportivo Quito é o oitavo.
Uruguaias
- No Clausura do Uruguai o Liverpool venceu o Rampla Juniors e manteve a liderança, quatro pontos à frente do Defensor Sporting, mas com um jogo a mais - 21 pontos em oito jogos ante 17 pontos em sete partidas. Por causa da Libertadores os violetas não atuaram.
- O Nacional fez 6 a 1 no Cerrito e é o terceiro, com 16 pontos em oito jogos. O Peñarol também folgou e mantém a sexta posição, com 13 pontos em seis jogos.
Peruanas
- A Universidad César Vallejo bateu o José Galvez por 4 a 0 e manteve a liderança do Descentralizado 2012, com 19 pontos em oito jogos. Em segundo lugar aparece o Real Garcilaso, que chegou a 17 pontos depois de vencer o Cobresol por 2 a 0. O Sporting Cristal empatou em 1 a 1 com a Unión Comercio e é o terceiro, com 15 pontos.
- No domingo o Alianza Lima venceu o clássico contra o Universitario por 1 a 0. O resultado tem muito mais valor anímico do que qualquer coisa. O Alianza é o antepenúltimo, com quatro pontos em sete jogos. O Universitario é o penúltimo, também com quatro pontos, mas em oito jogos.
Bolivianas
- Na Bolívia o Blooming perdeu por 2 a 0 para o San Jose e deixou o Aurora, que venceu o Nacional de Potosi por 4 a 0, chegar perto. As equipes tem agora, respectivamente, 30 e 27 pontos em 16 jogos. O San Jose é o terceiro, com 26 pontos.
- O The Strongest fez 3 a 1 no La Paz fora de casa e chegou à oitava posição, com 22 pontos. O Bolívar ficou no 0 a 0 com o Guabirá e é o antepenúltimo, com 19 pontos. Nem um dos dois, no entanto, está ameaçado de rebaixamento, uma vez que o campeonato boliviano adota o critério de média dos últimos campeonatos para decidir quem desce.
Venezuelanas
No Clausura o Deportivo Lara venceu mais uma - 1 a 0 no Yaracuyanos - e manteve a liderança, agora com 30 pontos em 13 jogos. O Mineros venceu o Monaguas por 1 a 0 e segue a equipe rojinegra de perto, com 27 pontos. O Caracas perdeu do Petare e tem agora 23 pontos em 12 jogos.